Não entendeu nada, né? Calma, eu juro que não vou ser pedante. Eu entendo que haja muita gente que não gosta de música clássica e “super” respeito os gostos musicais de cada um. Mas vou compartilhar a minha experiência com a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba.
Gente, é mágico! (eufórica) Tudo bem, eu não entendo nada de música clássica, nem de orquestras, nem de diferenciar sons. Mas foi lindo. Tantos instrumentos de sopro junto a todos aqueles violinos e vozes e violoncelos levaram os quase 500 visitantes vindos de vários países a lugares incríveis. Em certos momentos, se fechássemos os olhos, parecia que estávamos em um filme de contos de fadas e a trilha sonora tocava suave ao fundo.
Era uma apresentação em homenagem ao aniversário do pensador e herói cubano José Marti. Embora não tenha lido a obra completa dele – apenas aprendi sobre o tema em palestras e encontros -, acho que o objetivo de “musicalizar” os versos de Marti em uma hora de concerto foi plenamente alcançado. Se tivesse que traduzir em uma palavra o espetáculo, se assim posso dizer, seria “afeto”.
Lamento não ter encontrado aquele concerto em específico (ele ocorreu no dia 28 de janeiro), mas deixo vocês com uma frase de José Martí e uma mostra do trabalho deles.
“Así como cada hombre trae su fisonomía, cada inspiración trae su lenguaje”